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A candidíase é uma infecção que atinge as mucosas (oral e genital) e, especialmente a candidíase vaginal, configura-se como uma das causas mais frequentes de infecção genital. A candidíase genital também atinge homens.

A candidíase oral, no Brasil, é popularmente conhecida como “sapinho”, e atinge principalmente crianças. Pode ocorrer na pele, mucosas genitais (Candidíase vulvovaginal), ou mais raramente tecidos internos, particularmente em imunodeprimidos (AIDS, quimioterapia).

Entre os principais sintomas da candidíase vaginal, estão o prurido (coceira), ardor, dispareunia (dor na relação sexual) e um corrimento vaginal (semelhante à nata do leite). Com frequência, a vulva e a vagina ficam inchadas avermelhadas. As lesões podem estender-se pelo períneo, região perianal e inguinal (virilha). Nos homens, os sintomas são hiperemia da glande e prepúcio (balanopostite) e, eventualmente, podem surgir edemas e a presença de pequenas lesões puntiformes (em forma de pontos), avermelhadas e pruriginosas.

Em geral, a candidíase está relacionada com a diminuição da resistência do organismo. Por isso, é importante ficar atento a alguns fatores que facilitam o aparecimento da doença. São eles: diabetes melitus, gravidez, uso de contraceptivos (anticoncepcionais) orais, uso de antibióticos e medicamentos imunosupressivos (que diminuem as defesas imunitárias do organismo), obesidade, uso de roupas justas etc.

Diagnóstico

A candidíase pode ser detectada pelo exame da secreção que, em geral, é realizado no próprio consultório do ginecologista, já que para isso necessita-se apenas microscópio, lâminas e solução fisiológica a 0,9%. O exame é feito através da coleta de uma pequena quantidade de secreção com uma espátula usada para colher citologia, conhecida como espátula de Ayre, e, coloca-se a mesma sobre uma lâmina. Basta pingar uma gota de sorofisiológico e levarmos ao microscópio.

Outro exame para detecção da doença é aquele para determinar o pH vaginal, já que a cândida – fungo que provoca a doença –  não sobrevive em pH alcalino.

Tratamento

Apesar de ser um problema feminino corriqueiro, seu tratamento nem sempre é tão simples. Às vezes, exige o uso prolongado de medicamentos.

Em geral, o tratamento de infecções sistêmicas como a candidáse é feito a base de medicações endovenosas ou orais, com antifúngico como anfotericina B, caspofungina ou com derivados de azol, como fluconazol e itraconazol.

A candidíase é uma doença que aparece com maioir frequencia no verão, especialmente pelo uso inadequado das roupas, como calças apertadas, roupas íntimas de lycra, biquinis molhados, entre outros comportamentos que mantém alta a umidade na região genital e favorecem o crescimento desse fungo.

Por isso, previna-se e curta sem verão sem problemas e livre dessa infecção!

Publicado em novembro de 2012