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O endométrio é o tecido que reveste a parede interna do útero. O câncer nesta região costuma se desenvolver em mulheres na terceira idade, após a menopausa, e é o tipo de tumor mais frequente no útero. Apesar de não haver uma causa específica, alguns estudos sugerem que o alto índice do hormônio estrogênio esteja associado ao crescimento do tecido endometrial e do surgimento deste câncer.

Sintomas

As principais características são: sangramentos desregulados (intensidade e frequência diferentes do habitual) no período pré e pós menopausa, dor na região pélvica e corrimento vaginal após a menopausa.

Diagnóstico

Os exames de ultrassonografia, curetagem e histeroscopia, que avalia o formato, textura e tamanho do útero, são indicados para investigar a presença de tumor no endométrio.
O exame clínico só é eficaz quando a doença está em estágio avançado.

Fatores de risco

Os principais são: obesidade, dieta rica em gordura, síndrome dos ovários policísticos, menarca (primeira menstruação) e menopausa tardias, terapia de reposição hormonal com estrogênio, uso do medicamento tamoxifeno (utilizado para tratamento do câncer de mama), diabetes, pressão alta e nunca ter engravidado.

Tratamento

O tratamento depende do estágio da doença. Em fase inicial pode ser feita cirurgia para retirada do útero, ovários e tubas uterinas.

Em casos avançados pode ser necessário realizar terapia hormonal, quimioterapia e radioterapia.

Prevenção

Todas as mulheres, mesmo antes da menopausa, devem visitar periodicamente o ginecologista e realizar exames da região pélvica a partir do início da vida sexual ou após os 21 anos.

As mulheres com histórico de câncer do endométrio na família, que tenham endometriose, que façam terapia de reposição hormonal ou que estejam no período pós menopausa devem fazer acompanhamento com mais frequência, de acordo com a recomendação do ginecologista.

Publicada em fevereiro/2014