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Atualmente, todos nós sabemos que uma má alimentação é muito prejudicial à saúde. E, principalmente durante a gestação, tem que ser cuidada mais de perto, pois pode prejudicar tanto a saúde da mãe quanto a do bebê.

Para as futuras mamães, aí vai uma dica muito importante: ao planejar a gravidez, aproveite também para cuidar de seu peso: mulher com peso adequado será uma gestante saudável e terá maiores chances de ter um bebê saudável.

Mulheres grávidas devem seguir uma dieta equilibrada e variada, rica em fibras, frutas, verduras e legumes. Devem priorizar a qualidade e não a quantidade.

Alimentos essenciais para uma boa alimentação

Proteínas

Estão envolvidas na síntese das proteínas dos tecidos, fornecem aminoácidos essenciais para a construção e a manutenção de pele e mucosas, e dizem respeito também a formações enzimática, hormonal e de vários líquidos e secreções corpóreas.

Onde encontrar: alimentos de origem animal – carnes em geral, leite e derivados; alimentos de origem vegetal – leguminosas (feijões, soja, amendoim, ervilha, lentilha).

Ácido Fólico

Uma das vitaminas do Complexo B, que está relacionada à síntese de DNA, atuando na produção e na manutenção celular. O déficit desta vitamina leva a um risco elevado de má-formação no bebê, retardo de crescimento e parto prematuro.

Onde encontrar: fígado de boi, espinafre cozido, feijão branco cozido, brócolis, gérmen de trigo, suco de laranja e repolho cru.

Ferro

É necessário para a formação das células sanguíneas do feto. Seu papel mais importante está no transporte de oxigênio pelo sangue, que é feito por meio da hemoglobina, uma proteína especial que contém ferro em sua composição.

Onde encontrar: fígado, carnes e leguminosas em geral.

Cálcio

Responsável pela formação dos ossos e dentes do bebê, além de repor o cálcio materno. Previne o aparecimento de pressão alta no final da gestação.

Onde encontrar: leite e seus derivados, soja, amendoim, feijão, verduras, sementes de girassol, são alguns exemplos.

O papel do cálcio na gravidez

Alguns períodos são mais críticos em necessidade de cálcio, são eles: a adolescência, a gestação e a menopausa. Por isso, o cuidado e a reposição são necessários.

Diferente do que as pessoas pensam, as gestantes não perdem cálcio durante a gravidez. O que ocorre, na verdade, é que elas precisam de mais quantidade deste mineral para garantir a formação óssea do bebê. Quando existe déficit de cálcio na gestante, é porque o bebê consome parte da reserva do corpo da mãe.

“O cálcio é responsável em 99% pela construção e manutenção dos ossos, e o 1% restante, pela contração dos músculos, pela coagulação do sangue e pela transmissão dos nervos entre si. Normalmente, a mulher precisa de uma dose diária que varia entre 700 mg e 800 mg. A gestante, por sua vez, necessita de maior quantidade, em torno de 1 grama e meio por dia”, afirma o Dr. Eduardo Zlotnik.

Outra informação bastante interessante é que o consumo diário de frutas, verduras, raízes e legumes torna o PH de todos os líquidos corporais mais alcalinos (entre 7,36 e 7,42), condição ideal para reduzir a perda óssea e todos os líquidos corporais.

A reposição deste mineral é feita por meio de suplementação com comprimidos de 500 mg e 1.000 mg ou com uma dieta rica em cálcio, dependendo da quantidade a ser reposta. Para grávidas que têm intolerância à lactose, essa dosagem aumenta para 1.500 mg.

Publicado em fev/2011