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Dificuldade de controlar a urina pode ser o sintoma de outras doenças.
Conheça as causas e como tratar.

Mais de dez milhões* de brasileiros sofrem com a incontinência urinária,sendo que a cada homem, duas mulheres apresentam a dificuldade de reter a urina.

Entre as principais razões para a maior prevalência no sexo feminino, estão as alterações hormonais – por isso a maior frequência na menopausa e gravidez – e as questões anatômicas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, quase 50% das gestantes relatam um ou mais episódios de perda de urina durante a gravidez; 35% das mulheres têm incontinência após a menopausa e mais da metade das mulheres acima de 65 anos têm dificuldade de controlar o xixi.

Mas o que é a incontinência?
Na fase de enchimento, os músculos da bexiga ficam relaxados, enquanto o esfíncter (músculo que impede a saída da urina), está contraído. Já na etapa de esvaziamento, é necessária uma perfeita sincronia entre a contração do músculo da bexiga e o relaxamento do esfíncter. Quando não há coordenação entre esses movimentos, acontece a perda involuntária da urina.

A incontinência pode ter diferentes causas, sendo que algumas delas são transitórias e rapidamente tratáveis, como infecções urinárias, medicamentos e constipação intestinal.

Em alguns casos, a razão da incontinência pode ser por fraqueza nos músculos de sustentação da bexiga ou do esfíncter, lesões medulares, cirurgias ginecológicas ou ainda doenças que afetam nervos ou músculos, como AVC e esclerose múltipla.

É importante ressaltar que a incontinência é um sintoma, sendo fundamental procurar um médico quando acontece. Além de ser um problema médico, afeta o bem-estar da paciente, interferindo nos aspectos social e psicológico. Por isso, a avaliação imediata do especialista é fundamental pode auxiliar a identificar a causa e a forma adequada de tratamento.

*Dados da Sociedade Brasileira de Urologia
Publicada em Novembro/2015