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Preservativo, anticoncepcional, dispositivo intrauterino. Os métodos contraceptivos e seu funcionamento são conhecidos pela maioria das mulheres. Mas mesmo com a divulgação e conhecimento destes mecanismos para evitar a gravidez, alguns acidentes podem ocorrer, e a mulher pode precisar de um método de contracepção em caráter emergencial. Para esta ocasião, pode ser recomendado o uso da pílula do dia seguinte.

Por ser um método considerado novo, ainda existem muitas dúvidas e mitos acerca da sua utilização. Listamos abaixo os principais questionamentos sobre o uso, efeitos colaterais e riscos:

O que é a pílula do dia seguinte?
É um método hormonal com alta dosagem de hormônio,  sendo a mais utilizada com progesterona, que atua inibindo ou retardando a ovulação.

Em que situações posso tomá-la?
A pílula do dia seguinte é um método de emergência. Isso significa dizer que deve ser tomada após uma relação sexual desprotegida, única, ou em casos de abuso sexual.

Quanto mais próximo da relação ela for tomada, melhor o efeito. O recomendado é que seja ingerida em até 72 horas após o término da relação.

Ela pode ser tomada em dose única ou dois comprimidos, que devem ser ingeridos em um intervalo de doze horas.

Quais os efeitos colaterais da pílula?
Pela sua alta dosagem hormonal, este medicamento desregula o funcionamento do ciclo menstrual, podendo ocorrer sintomas como sangramentos, além de outros sintomas como enjôos e vômitos.

Caso haja um episódio de vômito ou diarreia logo após a ingestão do medicamento, este pode perder sua eficácia.

Sendo assim, além de ser utilizado somente em situações extremas, é fundamental que o uso seja feito sob orientação e acompanhamento de um médico.

Existe algum risco em utilizá-la?
Os riscos são semelhantes aos existentes nos outros métodos contraceptivos hormonais. Por isso, pacientes que tenham doenças descompensadas, disfunções hepáticas e distúrbios de coagulação devem ser avaliadas por um especialista para garantir que não existe contraindicação ao uso.

Além disso, é fundamental lembrar que a pílula do dia seguinte protege contra uma relação sexual desprotegida, mas não evita o contágio de doenças sexualmente transmissíveis, e é um método para situações emergenciais. A conversa e avaliação de um ginecologista são indispensáveis para discutir um método contraceptivo adequado ao perfil de cada pessoa e que seja utilizado de forma rotineira e segura.

Publicado em setembro/2013